Em 1976, o extraordinário ator Milton Moraes pediu que eu fosse a Teatro do Leblon assistir a peça “Transe no 18” porque tinha um presente de muito bom gosto para me dar. Acertou em cheio. Guardo o mimo comigo até hoje, que foi a arte, verdade, sensibilidade, argúcia, luminosidade e talento de Lucélia Santos. Esta menina tem o toque de Midas. Tudo que faz transforma em obra prima, ora surrealista, holística, sacra e profana, anjo e demônio, Sansão e Dalila, Romeu e Julieta, João e Maria. Impossível esquecer de suas performances no teatro em “Lola Moreno”, “Agnes de Deus” e “Tupã, a vingança”. É gente, e eu ainda sou amigo dessa Diva!
Lucélia no Teatro por Simon Khoury
Jornalista e Autor do livro “Bastidores – Série Teatro Brasileiro”
26/08/2004